A Fundação Fé e Alegria em Pernambuco (Fya), em parceria com a Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social e a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), realizou uma oficina de psicologia com os alunos do projeto Jovem Aprendiz, na sala 505 do bloco B da Católica, das 8h às 12h. A turma foi dividida em dois grupos para trabalhar melhor com todos. A primeira metade teve a atividade na segunda-feira (19) e a outra parte será no dia 26 deste mês.
A oficina, que teve como tema “Meu primeiro emprego: Como estou?”, foi coordenada pelos alunos Manuela Monte, Alfredo Matos, Jéssica Azevedo, Maria Carolina Moura, Emanuelle Wanderley, Sarah Andrade e Marcos Siqueira, do 8º período da disciplina de Introdução à prática organizacional do curso de Psicologia e pela professora e coordenadora de estágio em psicologia organizacional da Unicap, Carla Albuquerque. A oficina teve como objetivo acolher e integrar o grupo; fazer uma autoavaliação dos estudantes na sua primeira experiência de trabalho; avaliar as contribuições das empresas e onde eles estão trabalhando e do Fya para a vida e a formação dos estudantes; estimular o desempenho profissional. Para isso, foram aplicadas técnicas da área de psicologia.
Os alunos foram recebidos ao som de música instrumental e com a apresentação da equipe de psicologia. Para a primeira atividade do dia, o grupo fez a “dinâmica da árvore”, onde receberam um papel com uma árvore desenhada que cada parte simbolizava algo. Os valores são representados na raiz (que indica o passado), o tronco é o presente (onde eles tiveram que colocar o local onde eles trabalham), a copa (o futuro) foi onde escreveram os objetivos e os frutos representavam os sonhos. Eles tiveram que anotar em cada parte da planta o que cada pedaço estava abordando. Depois de escreverem, pintaram a árvore e cada um se apresentou contando o que escreveu no papel, e junto com os estudantes de Psicologia, fizeram uma reflexão sobre o que foi dito.
Na segunda atividade, os jovens receberam um papel onde tiveram que responder a algumas perguntas pessoais sobre o trabalho de cada um. Em seguida, dividiram os estudantes em quatro grupos, de acordo com as empresas que eles trabalham, onde compartilharam as suas experiências com as equipes, passaram para uma cartolina através de desenhos os pontos mais importantes e, logo após, apresentaram para a turma e tiveram um intervalo de 30 minutos.
Ao retomar as atividades, os estudantes sentaram com os integrantes do seu grupo para refletir e avaliar as contribuições das empresas em que trabalham e do Fya para a formação deles, considerando o que favoreceu as dificuldades enfrentadas e os pontos de melhoria. Em seguida, os grupos planejaram umas apresentações para expressarem suas avaliações através de mímicas, gestos, expressões faciais, sem o uso da palavra, onde os demais estudantes tiveram que interpretar sobre os pontos positivos e os que precisam melhorar nas empresas e no Fya. Logo após, exibiram o vídeo “ferramenta”, de cinco minutos, e depois comentaram e fizeram uma reflexão sobre a mensagem passada no vídeo.
Para finalizar a manhã, através da técnica do vaso colorido, visando à unidade do grupo e à reflexão a respeito das qualidades da qual são possuidores e que podem utilizá-las da melhor forma possível, foi colocado um jarro de vidro no centro da sala, em cima de uma mesa coberta com uma toalha. Todos os participantes andaram pela sala olhando uns para os outros e interagindo ao som de uma música calma, de fundo e, depois, continuaram andando da mesma forma ouvindo uma música agitada. Depois de um tempo, os estudantes se dividiram em duplas para refletirem sobre a pergunta “Qual característica tenho que pude utilizar em minha experiência de trabalho e que me ajudou?”. Foi dado cinco minutos para pensarem em uma resposta.
Cada dupla recebeu um copo descartável com areia colorida e teve que ir até o centro onde estava o jarro transparente para despejaram a areia dentro dele e dizer suas respostas. Em seguida, foi feita uma síntese de tudo o que foi dito, e vendaram o vaso com argila que se formou com as areias misturadas, não podendo mais separá-las. Ao final da dinâmica, todos discutiram sobre essa experiência e, em uma grande roda, relacionando com a convivência deles, a amizade, cooperação, afetividade, união e qualidades que não pode mais separar. Foi distribuído para os jovens o texto motivacional de Roberto Shinyashiki, onde depois de sua leitura, todos comentaram sobre ele e fizeram uma avaliação do encontro. Em um círculo, deram um aperto de mão com muita alegria acompanhado com a música “Vou deixar” encerrando a manhã.
