15 de fevereiro de 2012

Fé e Alegria realizou mais uma formação com os estagiários


A Fundação Fé e Alegria em Pernambuco (FyA) realizou, segunda-feira (13), mais um encontro de formação com os estagiários.  A reunião aconteceu na sala 408 do bloco B da Universidade Católica de Pernambuco, das 14h às 18h, com orientação da coordenadora pedagógica, Graziela Almeida, e da pedagoga do projeto, Geize Araújo.
Graziela começou informando que o objetivo da formação do dia é pensar no que cada um já fez até agora na Fundação. Discutiram sobre os planejamentos do ano e a forma de trabalhar em sala de aula. Para isso, formaram quatro grupos para debaterem e colocarem por escrito em um papel pontos positivos e negativos. A conversa também foi importante para os estagiários se socializarem.
Em seguida, os grupos apresentaram as ideias que foram discutidas entre eles, tentando procurar soluções para os problemas apontados pelas equipes. Graziela Almeida e Geize Araújo explicaram como devem administrar o tempo e tiraram as dúvidas dos estagiários. Logo após, houve uma pausa para o lanche e, para finalizar o dia, conversaram mais sobre os planejamentos.

Fé e Alegria teve o primeiro encontro de Humanismo e Cidadania do ano


Por Tifanny Valente
A Fundação Fé e Alegria em Pernambuco (FyA) realizou mais um encontro de formação com os estagiários na segunda-feira (6).  A reunião foi também o primeiro momento de Humanismo e Cidadania do ano, que aconteceu na sala 505 do bloco B da Universidade Católica de Pernambuco, das 14h às 18h, com o coordenador geral da Fundação, Glauco Filho, a pedagoga Cristiana Galdina e os professores Jorge Daniel, Aldonez Pereira e Ednaldo Menezes.
Iniciando, o coordenador Glauco Filho explicou o que era esse momento de Humanismo e Cidadania dentro do Fya no Brasil, que é diferente do de outros países que têm Pastoral (ensino da religião). Quando a Fundação chegou a terras brasileiras, essa experiência foi rejeitada, tornando-se uma ação social. “É uma ação que trabalha com educação e valores, é o cuidado com o outro”, explicou Glauco.
A proposta inicial é ter como eixo central o conjunto de temas como: Definição da identidade (onde o educador passa a perceber e a se compreender, resultando na sua autoaceitação), autoestima (desenvolver um sentimento positivo consigo mesmo) e autoconfiança; Visão destemida do futuro, querer ser (o educador passa a sonhar com seu futuro pessoal, social e profissional) e Resiliência (conjunto de qualidades não excepcionais que, quando bem articuladas e suficientemente desenvolvidas, resultam na capacidade da pessoa crescer nas adversidades.); Sentido da vida e projeto de vida; Autodeterminação e “Plenitude Humana” (o querer ser encontra o ser. Pode ser observada nas dimensões afetiva, profissional, cidadã/social).Em seguida, Glauco apresentou o programa “Amigos do Saber”, para os estagiários, que tem como objetivo geral “proporcionar vivências socioeducativas que contribuam para a construção de projetos individuais e coletivos, que favoreçam o desenvolvimento do ser humano em suas potencialidades e assim passa a ampliar sua perspectiva técnico-profissional”.
Logo após a apresentação do programa “Amigos do Saber”, o professor Aldonez Pereira fez uma dinâmica com os estagiários onde cada um teve que fazer algum gesto em um coelho de pelúcia que expresse o que sentiu com o objeto e falar apenas uma palavra que resumisse esse sentimento. Em seguida, refletiram sobre essa experiência e depois fizeram uma roda onde tiveram que repetir o mesmo gesto que fizeram com o brinquedo, no colega ao lado.
O professor Ednaldo Menezes perguntou se alguém sabia o que quer dizer “alteridade”. Explicou dizendo que significa o próximo, o outro. Com isso todos fizeram uma reflexão sobre as palavras que foram citadas durante a dinâmica, como o respeito, atenção, carinho e o companheirismo. Edinaldo citou Aristóteles ao dizer que “o homem é um ser social” e explicou que ninguém vive sozinho. “O contato com o outro é de fundamental importância”, falou.
A pedagoga Cristiana Galdina passou um vídeo sobre honestidade. Em seguida, todos escreveram em um papel um termo ou frase que não suportariam ouvir no ambiente de trabalho. Depois foram divididos em grupos de quatro integrantes onde tiveram que escolher as duas melhores frases e leram para os demais. Logo após, reescreveram as frases amenizando a força negativa que elas transmitiam. Cristiana falou sobre a importância da atitude, verbalização, ação e reação e o “feedback”. A psicóloga Rosália Albuquerque acrescentou dizendo que “é no conviver com o outro que a gente vai perceber o que ele não tem e que nós temos e vice-versa. Mas que isso não seja um paralelo que distancie, pelo contrário, que aproxime”.
O segundo vídeo exibido falou sobre o caráter e o terceiro vídeo, sobre fazer a diferença. Os estagiários formaram grupos por áreas específicas (exatas, humanas e saúde), onde tiveram que discutir como podem trabalhar a relação com o outro, focando na educação e valores. Em seguida, tiveram um intervalo para fazer um lanche.
Ao retornar às atividades, a coordenadora pedagógica, Graziela Almeida, debateu com os estagiários sobre o texto “Do desejo de ensinar ao desafio de aprender”, de Hamilton Weneck.  A pedagoga Geize Araújo apresentou os horários e o calendário deste ano e depois os estagiários foram separados por áreas para dividirem os conteúdos e trabalhos que serão elaborados por eles durante o ano.

Fé e Alegria teve aula inaugural do Pré-universitário

Por Tifanny Valente


Na quarta-feira (8), a Fundação Fé e Alegria em Pernambuco (Fya), em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e a Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social, deu início às atividades acadêmicas do Pré-universitário, que neste ano recebe um novo nome, o  Gapa (Grupo de Apoio Pré Acadêmico). A saudação de boas-vindas aos novos alunos foi realizada no auditório G1 da Universidade Católica, às 14h.
A aula inaugural iniciou com um vídeo de apresentação do Fya no Brasil. A pedagoga do projeto, Geize Araújo, deu as boas-vindas explicando que as matrículas iniciaram na terça-feira (7) e vão até a sexta-feira (10). O coordenador geral, Glauco Filho, falou com os alunos sobre sonhos. “A Fundação Fé e Alegria acredita que quando a gente sonha sozinho é apenas um sonho, quando a gente sonha em conjunto se torna realidade. Sonhar junto, é isso que convido vocês hoje”, contou.
A coordenadora pedagógica, Graziela Almeida, disse que era com muita alegria que via o auditório repleto de sonhos e de pessoas que acreditam e que têm potencial para realizá-los. “Porque só quem tem força e fé consegue conquistar o que deseja”, falou. Também explicou sobre a proposta pedagógica, que visa o desenvolvimento integral, em todos os sentidos.
Logo após, a pedagoga Geize Araújo falou sobre o edital, e a respeito do processo de nivelamento que os alunos estão passando. Um total de 1.189 estudantes fizeram a primeira prova, que incluiu língua portuguesa e matemática. Desses, 490 foram aprovados para a segunda etapa que começa quinta-feira (9) com aulas até o dia 29 de fevereiro, onde terão que fazer mais um teste para selecionar 350.
A assistente social Catarina Santana explicou o que é o perfil socioeconômico e tirou dúvidas sobre a documentação necessária. O ex coordenador do Fé e Alegria em Pernambuco Luiz Justino confessou que sempre gosta de ver a Fundação cheia desde 2008, e mencionou que os índices de aprovação no final do ano também estão cada vez maiores. “Valorizem os professores que vocês tiverem, cheguem perto, aproveitem. Com isso todos ganham”, aconselhou. Também falou que toda universidade tem três grandes pilares: ensino, pesquisa e extensão – “que tem a responsabilidade de levar todo o conhecimento que é produzido na universidade para a comunidade”, explicou Justino.
A pedagoga Geize Araújo convidou alguns ex alunos 2011 do Fya em Pernambuco para falarem um pouco sobre suas experiências, como os estudantes Caique Luís Batista, Malena Melo e Júlio Cirne. Geize também apresentou um dos novos professores, Rahmés Stephanus Ferreira, que foi aluno da Fundação em 2010. “Para mim, é uma grande honra ter sido aluno e agora poder ensinar aqui”, contou Rahmés.
A psicóloga Rosália Albuquerque enfatizou que essa oportunidade é muito importante para eles. “A gente entra com 50% dando estrutura, aulas e apoio, e vocês entram com os outros 50% se esforçando e estudando”, disse. Geize Araújo apresentou toda a equipe de professores, funcionários e estagiários do Fya PE de 2012 e, em seguida, foram retomadas as atividades de matrículas.

14 de fevereiro de 2012

Fé e Alegria realiza mais uma formação com os estagiários


Por Tifanny Valente
A Fundação Fé e Alegria em Pernambuco (FyA) realizou no dia 3 de fevereiro mais um encontro de formação com os estagiários.  A reunião aconteceu na sala 505 do bloco B da Universidade Católica de Pernambuco, das 13h às 17h. Todos receberam uma apostila com a Proposta Educacional do Fé e Alegria Brasil (Diretrizes Nacionais), onde tiveram um tempo para ler antes de iniciar a orientação com a professora Graziela Almeida.
A professora começou falando sobre a importância e responsabilidade de se ministrar uma aula. “Ensinar não é simples, é complicado como qualquer outra profissão”, falou. “Aqui é um espaço em que vocês vão ter a oportunidade de criar, construir seus espaços na sala de aula. E vocês terão todo apoio necessário para isso”, disse.  Graziela também mencionou a necessidade dos estagiários serem flexíveis. “Vocês vão ter que se envolver até o último suspiro e vamos aprender a fazer excelentes planos”, contou.
Em seguida, a professora Graziela Almeida apresentou os planejamentos e os recursos que irão usar. Passou um vídeo de uma apresentação de sapateado para todos refletirem sobre a importância de se dedicarem, trabalharem bem com uma equipe e aprender a contornar os erros. O professor Anderson Barbosa aproveitou o momento para lembrar que os educadores, antes de tudo, têm alguém que admiram e se espelham como também vão passar a ser um referencial para esses novos alunos. “São nossas atitudes que vão influenciar bastante. O difícil não é ensaiar, é improvisar”, falou, fazendo uma comparação à atuação dos dançarinos do vídeo.
Para finalizar o dia, Graziela explicou sobre o que é um plano de aula e um plano de ensino, mostrou os elementos que contém cada um e como devem ser elaborados. Falou sobre o Apoio e o Gapa (Grupo de Apoio Pré Acadêmico) e mencionou que durante o ano terão três aulões do Apoio e seis do Gapa.

Fé e Alegria realiza o primeiro encontro de formação dos estagiários de 2012

Por Tifanny Valente
Nesta quinta-feira (2), a Fundação Fé e Alegria em Pernambuco (FyA) realizou o primeiro encontro de formação com os estagiários do ano.  A reunião aconteceu na sala 505 do bloco B da Universidade Católica de Pernambuco, das 8h às 12h, e foi organizada pelo coordenador do FyA, Glauco Filho, pela  psicóloga Rosália Albuquerque e pela assistente social Catarina de Santana.
Inicialmente, o coordenador Glauco Filho pediu que cada um se apresentasse. Em seguida, falou sobre o que é um estagiário e um pouco sobre os projetos da fundação: o apoio pedagógico, o Jovem Aprendiz, o Pré-universitário, os grupos culturais e o Projeto Horizonte.  “O nosso foco é ajudar todos os nossos usuários. É assim que trabalhamos. O que a gente quer com esses garotos é a inclusão social”, contou.
A assistente social Catarina de Santana continuou o encontro falando que o dia foi reservado para todos se conhecerem. Por isso, pediu para que formassem duplas para conversarem um pouco mais com o parceiro escolhido. Depois todos tiveram que escolher uma fruta e um instrumento musical que definisse a pessoa com quem estavam conversando.
Logo após, Catarina falou sobre como se deve trabalhar em um projeto social. Explicou que é um exercício de cidadania, pois envolvem as pessoas para além do seu campo de vivência, permitindo a transposição de barreiras e preconceito em benefício do outro. “Devemos trabalhar a conscientização do usuário frente ao papel que ele pode desempenhar na sociedade, além de despertar o sentimento de solidariedade”, falou.
Para isso ser possível, Catarina mencionou que é preciso aprender a ter paciência, jogo de cintura e sensibilidade sobre as desigualdades e carências apresentadas pelos usuários, trabalhando a motivação deles, compreender os contextos políticos, sociais e institucionais e trabalhar de maneira colaborativa. A partir daí, todos os estagiários discutiram sobre o assunto.
A psicóloga Rosália Albuquerque falou sobre a pirâmide de Marlow (hierarquia das necessidades), que diz que o ser humano precisa da motivação do fisiológico (como comer, dormir), da segurança, amor/afeto, estima para finalmente alcançar o topo da pirâmide que é a auto-realização.
Em seguida, os estagiários se dividiram em grupos onde tiveram que escrever em um papel cortado em formato de um boneco, o que é ser um educador social e depois um representante de cada grupo explicou para todos na sala o que escreveram.  Logo após, Catarina de Santana falou que o perfil de um educador é ser ouvinte perpiscaz e compreensivo de todos atores comprometidos com o processo educativo; buscar conhecer, acolher e interpretar a realidade, o contexto e os sentidos que o educando dá ao lugar onde está inserido; Saber administrar conflitos e ter capacidade de comunicação e negociação.” Os projetos sociais tornam-se assim espaços permanentes de negociação entre ideias pessoais e coletivas,  para mudar e são possibilidades concretas que temos que realizar estas mudanças- a realidade”, falou. Terminou o primeiro momento do dia com a frase: “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”, de Paulo Freire.
Depois de uns minutos de intervalo, a psicóloga Rosália Albuquerque contou que o comportamento organizacional deve ser visto como um aspecto construtivo da espécie humana e como uma relação entre organismo e ambiente. “O comportamento é sempre uma relação ou interação entre eventos ambientais – estímulos – e atividades de um organismo – resposta. A relação organismo ambiente pode envolver uma situação aparentemente simples complexa”, falou.
Rosália apresentou as regras básicas da Fundação, como, por exemplo, respeitar horários de chegada e saída; se for faltar, justificar e, se possível, com antecedência; avisos de faltas ou atrasos devem ser direcionados à responsável direta ou ao coordenador da área; fardamento é indispensável; todos são responsáveis pelos usuários, então precisam cobrar a eles as regras institucionais.
Também citou os 10 mandamentos da empresa:
1-    Se você acendeu, apague;
2-    Se você abriu, feche;
3-    Se você bagunçou, arrume;
4-    Se você quebrou, conserte;
5-    Se você não sabe consertar, chame alguém que saiba;
6-     Se você necessita de algo que não lhe pertença, peça;
7-    Se você não sabe como funciona, não mexa;
8-    Se você pediu emprestado, devolva;
9-    Se você levou, traga;
10-  Se não lhe diz respeito, não se meta.
E para reflexão, a psicóloga Rosália Albuquerque levantou alguns aspectos importantes para o Fya como a honestidade no trabalho, lealdade na empresa, alto nível de rendimento, respeito à dignidade humana, segredo profissional, observação das normas administrativas da empresa, entre vários outros.